O velejador e criador do canal no Youtube #SAL, Adriano Plotzki, atracou seu veleiro “Balanço” no Rio Grande Yacht Club, no final de março. Plotzki, que nasceu em Bagé e tem uma ligação forte com Rio Grande, onde passava os verões de sua infância, retorna agora à cidade pelas águas da Lagoa dos Patos. Atualmente mora a bordo e desbrava a costa brasileira fazendo vídeos para o #SAL, maior canal de náutica do Brasil. E a cidade do Rio Grande não podia ficar de fora porque está sempre inserida em suas histórias.
“Rio Grande é o centro da náutica no Estado e é onde tudo acontece, sendo a entrada e a saída para o mar. É inegável a importância geopolítica desta cidade” afirma Plotzki, que veleja há onze anos e defende que os esportes náuticos, assim como a Vela, precisam estar mais inseridos na vida dos gaúchos. “O velejador que desce de Porto Alegre para subir o litoral do Brasil passa por aqui. Quem sobe da Argentina ou do Uruguai para explorar a costa brasileira ou explorar o mundo, atraca aqui. Rio Grande é o ponto de encontro de velejadores do mundo”, comemora.
Outro aspecto que o navegador destaca é a importância de ensinar às crianças, jovens e adultos a velejar, remar ou qualquer outro esporte que os liguem ao mar, pois é um investimento que retorna para a sociedade “Precisamos pensar na água como uma oportunidade e não como uma barreira, e Rio Grande tem uma vocação náutica evidente e projetos como o Grael, entre outros que objetivam democratizar o acesso de jovens à prática do esporte da vela e contribuir para a transformação social na vida dos seus beneficiários. Isso seria fundamental” exemplifica.
Adriano também destaca as belezas naturais da cidade. “Chegar na Ilha dos Marinheiros pela lagoa é outra história, é muito diferente, é outro ângulo. É fundamental que os rio-grandinos conheçam a suas belezas pelo mar”, comenta.
Outra questão que o velejador destacou é a questão da dragagem nos clubes náuticos, já que há um processo natural de assoreamento. Segundo ele, a necessidade de dragagem e manutenção, ou seja, a remoção de sedimentos, é para que haja navegabilidade “Noto que é com muita dificuldade que os clubes náuticos conseguem realizar a dragagem dos seus canais. Aqui mesmo, no Rio Grande Yacht Club, tivemos que ficar no trapiche de fora pois o veleiro não entra no trapiche da doca do Clube devido a este problema. E isso impacta em tudo, já que não há como ter competições nacionais e internacionais de Vela aqui” comenta.
De acordo com a Prefeitura do Rio Grande existe a possibilidade de realizar um projeto através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (SCEL) que atenda o esporte da Vela. “O esporte náutico é visto como uma prática cara. Cabe a nós buscarmos alternativas para popularizarmos e viabilizarmos essas atividades para crianças e adolescentes em vulnerabilidade social. Certamente estaremos oportunizando a esses jovens um futuro mais promissor, além de termos a chance de descobrirmos talentos com aptidão para desenvolver o esporte em alta performance”, afirma o Superintendente de Esporte, Deivid Pereira.
O Prefeito Fábio Branco comenta que a água é o nosso grande diferencial e nós a subaproveitamos. “É fundamental que tenhamos projetos para as crianças, para o turismo ou esporte. Vejo isso como um grande potencial inclusive de termos atletas do esporte”, afirma Branco. Ele ainda conclui: “Nosso interesse é em crianças de baixa renda, pois esses não terão outra oportunidade se não for o poder público ajudar”.
Já quanto a questão da dragagem, Branco explica que está sendo realizado o licenciamento para a realização desta. “Vamos dragar as docas do Mercado Público Municipal de Rio Grande, do Centro de Convívio dos Meninos do Mar (CCMar), da Central de Hortifrutigranjeiros , e pretendemos dragar, o que for possível, a doca do Rio Grande Yacht Club”, afirma.
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Assessoria de Comunicação Social – Prefeitura Municipal do Rio Grande
