Doar sangue é um ato de amor ao próximo, afirma secretária da Saúde
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Publicado em 15/06/2022

A Secretaria de Saúde do Rio Grande reforça que o ato da doação contribui não só para abastecer um banco de sangue mas para salvar a vida de muitas pessoas. A secretária Zelionara Branco (Saúde) cita que a doação é muito segura e lembra da importância da primeira doação.
“É um ato de amor e as pessoas podem se cadastrar para serem doadoras. Existem períodos em que o abastecimento é mais deficitário, como o final de ano. Por isso algumas campanhas são desenvolvidas para manter os bancos abastecidos”, esclarece.
Ela diz que a doação é muito segura, embora algumas pessoas ainda apresentem algum temor, especialmente, com a chegada da pandemia. A doação passa por todo um processo visando a segurança de quem doa e de quem recebe. Todo o sangue após doado é testado antes de ser fornecido ao paciente receptor.

COMO DOAR
Caso a pessoa queira contribuir como doadora, o Banco de Sangue fica localizado no Hospital de Cardiologia e Oncologia (Avenida Presidente Vargas, 334). Para doar, deve ser realizado agendamento prévio, através dos números (53) 3036-8832 ou 3036-8833. MaIs informações sobre o procedimento podem ser acessados pelo link https://www.santacasarg.com.br/index.php/doacao-de-sangue/ .

UM EXEMPLO
Uma das pessoas que tem contribuído como doadora é Gledes Maria Cardozo de Aguiar, 70 anos, doadora de sangue assídua por mais de quatro décadas. Em 18 de março, um dia antes de seu aniversário, ela fez sua última doação. Por lei, atingiu a idade máxima e, desta forma, fica impossibilitada de poder proceder com a atividade. Sua primeira doação foi em 1981 e sua motivação partiu de uma situação pessoal, onde uma amiga necessitou de sangue e não conseguia doadores.
Neste período, Gledes fez mais de 160 doações e, a estimativa é de que possa ter ajudado a salvar mais de 600 vidas. Iniciou a trajetória doando sangue de três em três meses e, a partir dos 61 anos, de seis em seis. ㅤ
Ela leva uma vida saudável, pratica exercícios físicos diariamente e ingere muita água, o que tornou-se um bom exemplo e possibilitou a rotina das doações. Por ela, permaneceria doando até os 75 anos.
“Pela minha própria vontade, gostaria de doar até uns 75 anos se fosse possível, batalho por isso. Me sinto muito feliz doando sangue. Enquanto nós temos sobrando, alguém está precisando. É uma necessidade. Se todo mundo colaborasse e doasse, o banco sempre estaria bem abastecido. Doar sangue é um ato de amor ao próximo”, comenta Gledes.
Durante todos esses anos ela relata que sempre foi muito bem atendida e recebida pela equipe do Banco de Sangue da Santa Casa, que não deixou passar em branco a data da sua última doação. Gledes recebeu em mãos um certificado pelo ato de amor ao próximo e responsabilidade social em prol da vida por meio da doação de sangue voluntária há 41 anos.

Assessoria de Comunicação -PMRG

 

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