A praça Almirante Tamandaré, a maior do interior do Rio Grande do Sul, é a parada mais recente do programa de erradicação da erva-de-passarinho executado pela Prefeitura do Rio Grande.
As equipes da Suruí Arvorismo – Manejo de Podas, já trabalham no local e, nesta semana, o serviço está localizado nos canteiros ocupados pelo extinto minizoo e que devem ser revitalizadas. A intenção é realizar a retirada de erva-de-passarinho e plantas que “escondem” os galhos das árvores com suas raízes. As ações são semelhantes aquelas já realizadas nas ruas Carlos Gomes e General Câmara.
“Essa parte é importante, temos que limpar. O pessoal fala que quando tem vento, alguma parte sempre cai. Tem coisa escondida que a gente não enxerga e precisamos tirar isso para podermos analisar a condição dos galhos embaixo, para que sejam suprimidas partes com risco de queda”, diz Luis Felipe Rocha, técnico responsável pela empresa.
General Câmara e Carlos Gomes
Nas duas ruas, repletas de plátanos nos canteiros centrais, grande parte da remoção da erva-de-passarinho já foi concluída. Segundo Rocha, restam ainda 12 árvores à espera de manejo.
Os espécimes estão localizados em frente ao Colégio Bom Jesus, onde o trabalho pode ser feito apenas durante o final de semana, em função do movimento. Para alguns casos, também será necessário o uso de um caminhão para a retirada dos galhos, o que também demanda uma interrupção maior do trânsito na área.
Erva-de-passarinho
A espécie recebe esse nome por ter sua dispersão feita, em grande parte, pelos pássaros. Ela é uma parasita que se fixa aos galhos e troncos formando um bloqueio aos raios solares e prejudicando a fotossíntese. Dessa forma deixa as árvores sem vigor e com menor produção de frutos e sementes. A praga também rouba a seiva bruta da árvore-hospedeira, em um processo lento e contínuo até a morte da planta.
Dependendo do estado em que se encontram as árvores, podem representar grande risco de queda, principalmente quando ocorrem eventos climáticos.
Assessoria de Comunicação - PMRG