Quem passou pelo Largo Dr. Pio na tarde desta sexta-feira (26), pode participar do projeto “Sentindo na pele” cujo objetivo é despertar a empatia com as pessoas com deficiência e entender um pouco mais sobre o cotidiano de quem não consegue andar, enxergar ou escutar. O evento que integra a Semana Municipal da Pessoa com Deficiência contou com várias oficinas, que possibilitaram ao público experimentar uma nova realidade. Também foram oferecidos esclarecimentos de dúvidas e informações sobre os vários tipos de deficiência.
“O objetivo dessa ação é dar visibilidade para as pessoas com deficiência e também para todas as ações e projetos feitos em prol dessas pessoas. Dessa forma, a comunidade pode conhecer nosso serviço para pedir auxílio ou informação. Logo, por isso é importante termos essa semana inteira para debater essa temática”, diz Anelise Toralles, vice-coordenadora da Coordenadoria Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência e Altas Habilidades.
Sentindo na pele
O experimento que mais atraiu a atenção das pessoas foi a Oficina de Libras com alunos da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) que ensinaram palavras através da Linguagem Brasileira de Sinais, utilizada na comunicação de surdos.
“Foi uma sensação muito diferente não conseguir me comunicar pela fala, tendo que usar a linguagem de sinais, achei muito interessante essa iniciativa. Percebi como é importante ter acesso a essa linguagem, porque essas pessoas acabam ficando isoladas dos demais e eles merecem ser integrados na sociedade”, diz bacharel em Direito, Evangelina Guimarães.
O Grupo TEA’amo levou práticas sensoriais para compartilhar como é a vida de uma pessoa com Transtorno do Espectro Autista e a importância das terapias ocupacionais. “Meu filho de três anos tem autismo, então trouxe ele para brincar e percorrer o circuito sensorial. Achei essa ação muito importante para divulgar essas deficiências, pois as pessoas tem pouco conhecimento sobre autismo e por isso acho muito é válido debater e praticar a inclusão e a visibilidade desse assunto”, diz a estudante de Medicina, Raquel Garcia.
Assessoria de Comunicação -PMRG