As equipes da Prefeitura estiveram nas ruas ao longo de todo o final de semana para dar sequência ao trabalho de recuperação da cidade após a passagem do ciclone. Defesa Civil, Zeladoria, Cassino, Trânsito e outros setores atuaram principalmente na remoção de árvores caídas pela cidade e na liberação de vias, assim como no acompanhamento do serviço da CEEE Equatorial, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica.
Sobre o tema, o Executivo Municipal tem dialogado de perto com representantes da empresa para que a situação em Rio Grande possa ser normalizada o quanto antes. Equipes da fornecedora vindas de outras partes do estado reforçam o atendimento.
Na tarde de domingo (16) o prefeito Fábio Branco visitou regiões do interior e da Ilhas para monitorar o serviço prestado. “Estamos conversando bastante com a CEEE Equatorial para o reforço de equipes para restabelecer a energia o mais rápido possível e temos novas equipes chegando para o trabalho”, disse. De acordo com a empresa, cerca de 4 mil pontos ainda permanecem sem luz.
Nesta segunda-feira (17) o trabalho continua e as equipes estão atuando desde cedo no atendimento à comunidade. Já foram finalizadas as remoções de árvores e galhos nos seguintes locais:
- Bernardo Taveira; Cristóvão Colombo; Felipe Camarão; Aparício Torelly; Hermínio de Moraes; Senador Corrêa; Alberto Torres; e Roberto Socoowski.
Em função do grande número de árvores caídas, a Defesa Civil está atendendo as solicitações conforme possível e muitas remoções estão sendo agendadas. Além disso, também está sendo realizada a poda em locais onde a rede elétrica está obstruída, serviço necessário para que a CEEE Equatorial possa atuar para retomar o fornecimento de energia nos pontos ainda não restabelecidos.
Impactos em Rio Grande
A Defesa Civil forneceu uma nova atualização sobre os efeitos do ciclone no município nesta segunda-feira (17). De acordo com os dados, foram pelo menos 12 mil atendimentos no geral após a passagem do fenômeno que registrou ventos de 146km/h e precipitação de mais de 140mm.
Como consequência, 400 casas foram destelhadas e outras 30 acabaram destruídas. Além disso, foram mais de 250 árvores caídas, sendo que 25 delas atingiram residências diretamente. Os números também apontam para 200 postes derrubados, o que contribuiu para a falta de energia elétrica.
Em função deste cenário, a Defesa Civil realizou a entrega de 35 rolos de lonas. Cada rolo tem 100 metros de comprimento, ou seja, já foram entregues mais de 3,5 mil metros de lona.
A passagem do ciclone também deixou vítimas em Rio Grande. Um homem de 68 anos morreu, na madrugada de quinta-feira (13) após ter sua casa atingida por uma árvore no bairro Maria dos Anjos. No mesmo dia, um incêndio acabou por vitimar uma mulher de 27 anos e duas crianças de 2 anos, incidente que a Polícia Civil acredita que tenha sido causado por velas acesas, usadas justamente pela interrupção do fornecimento de energia elétrica.
Acesso às Ilhas e transporte coletivo
Segundo a Secretaria de Mobilidade, Acessibilidade e Segurança, no momento apenas a Ilha dos Marinheiros segue com acesso interrompido, que ocorre pela queda de postes na via. Em demais pontos, como Ilha da Torotama, Palma e Taim, a situação já foi normalizada.
Além disso, o transporte coletivo está funcionando com atendimento especial no circular Cassino via Parque Guanabara/Atlântico Sul, que tem feito trajetos de ida e volta pela Avenida Brasil, uma vez que a Avenida Atlântica ainda tem dois pontos bloqueados.
ASSESSORIA --- PMRG