Defesa Civil atualiza impactos do ciclone em Rio Grande
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Publicado em 20/07/2023

Após quase uma semana da passagem de um severo ciclone extratropical por Rio Grande, a Prefeitura segue atuando na recuperação da cidade e no apoio à comunidade. Conforme o trabalho avança, os danos vão sendo compilados para retratar com maior veracidade a intensidade do fenômeno que atingiu o RS. Na noite de terça-feira (18), foi divulgado um novo boletim com informações atualizadas.

Como informado anteriormente, durante a passagem do fenômeno foram registrados ventos de até 146km/h e precipitação de mais de 140mm. Em função deste cenário, a Defesa Civil computou mais de 12.000 atendimentos, relacionados a diferentes serviços de emergência, como resgate, assistência médica, remoção de escombros, corte de árvores, entrega de lonas entre outros.

Os significativos impactos, que resultaram em inúmeras avarias e danos materiais ainda não contabilizados, levaram o prefeito Fábio Branco a decretar situação de emergência em Rio Grande no último sábado (15). 

Confira mais detalhes abaixo sobre os efeitos do ciclone

- Foram identificadas 400 residências com telhados danificados ou totalmente destelhadas;

- 30 residências foram completamente destruídas pela força dos ventos e chuvas intensas;

- Mais de 250 árvores foram derrubadas pelos ventos, bloqueando estradas, causando interrupções no fornecimento de energia elétrica, entre outros transtornos;

- Pelo menos 102 residências foram atingidas por árvores que caíram sobre suas estruturas, causando danos adicionais.

- Até o momento, a Defesa Civil já entregou mais de 35 rolos de lonas para auxiliar na proteção temporária das moradias afetadas.

- 20 pessoas precisaram ser removidas durante o ciclone, considerando desabrigados e desalojados.

Evento climático deixou vítimas em Rio Grande

Um homem de 68 anos morreu, na madrugada de quinta-feira (13) após ter sua casa atingida por uma árvore no bairro Maria dos Anjos. No mesmo dia, um incêndio acabou por vitimar uma mulher de 27 anos e duas crianças de 2 anos, incidente que a Polícia Civil acredita que tenha sido causado por velas acesas, usadas justamente pela interrupção do fornecimento de energia elétrica.

Resposta

No documento, a Defesa Civil também apresentou como foi a organização para o enfrentamento dos efeitos do ciclone e atendimento às necessidades emergenciais da população afetada. Confira, abaixo, os principais destaques. 

Mobilização de equipes de emergência: Equipes de resgate, bombeiros, Defesa Civil, secretarias do Município, voluntários e outros profissionais de emergência foram acionados e enviados para as áreas afetadas para prestar assistência e garantir a segurança da população.

Avaliação e remoção de riscos: Especialistas foram enviados para avaliar os danos estruturais e identificar possíveis riscos, como árvores instáveis ou estruturas comprometidas. Após avaliação, foram tomadas as medidas adequadas para garantir a segurança das áreas afetadas.

Restabelecimento de serviços básicos: Esforços foram concentrados no restabelecimento do fornecimento de energia elétrica, água potável e outras necessidades básicas. Diversas equipes de serviços públicos trabalharam nesta frente para reparar as infraestruturas danificadas.

Apoio à população afetada: Foram estabelecidos abrigos temporários para aqueles que perderam suas residências e/ou tiveram que ser realocados. Além disso, foram disponibilizados recursos, como alimentos, água, roupas e itens de higiene pessoal, para atender às necessidades imediatas da população afetada.

Mobiliza Rio Grande

Após a passagem do ciclone, a Prefeitura deu início a uma campanha para auxiliar as famílias atingidas e prejudicadas pelos efeitos do fenômeno. Nomeada “Mobiliza Rio Grande”, a iniciativa visa arrecadar alimentos, cobertores, roupas, colchões, móveis, materiais de higiene e telhas 4mm para doação à comunidade em maior dificuldade. 

Muitos dos itens recebidos já estão sendo entregues diretamente às famílias e também para a Secretaria de Cidadania e Assistência Social, que está fazendo a distribuição a partir do registro de famílias em necessidade. Além da SMCAS, a Defesa Civil também está realizando o cadastro de pessoas que precisam de auxílio em função do evento climático. Ele pode ser feito diretamente na sede do setor, na Rua Barroso, 166, e também é possível solicitar que a equipe se desloca até a residência para o registro. 

A Defesa Civil agradece a grande adesão por parte da comunidade rio-grandina e solicita que as doações tenham como foco os alimentos, cobertores e telhas 4mm.  

ASSESSORIA -- PMRG

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