O prefeito Fábio Branco, o vice-prefeito Sérgio Weber, a Defesa Civil do Rio Grande, diversas secretarias municipais, a Procuradoria Geral do Município, o Corpo de Bombeiros e a CEEE Equatorial estiveram reunidos na manhã desta segunda (11), na sede da Prefeitura, para alinhar o plano de atuação do poder público - e parceiros - diante da previsão climática de que haja novamente precipitação de grande volume de chuva no município a partir de hoje, com a possibilidade de que venha acompanhada de rajadas de vento de até 60km/h e granizo. De acordo com a meteorologista Nathalia Pereira, presente à reunião, são esperados até a próxima sexta-feira (15) mais de 120 mm de chuvas, com períodos de precipitação intercalados. Em caso de emergência a população deve ligar para os números: 199, 3233-8460 ou 3233-8461.
De acordo com o ordenador da Defesa Civil de Rio Grande, Rudimar Soares, caso a previsão se confirme os efeitos das chuvas já poderão ser sentidos a partir das 3h da madrugada desta terça-feira (12), com possibilidade de represamento de águas na localidade da Boca Barra, devido à mudança dos ventos na direção Sul. Por isso o órgão de proteção já monitora a localidade. Além disso, 27 rios do estado ainda estão desaguando na Lagoa dos Patos, o que gera atenção especial às regiões periféricas da cidade e também para a Ilha da Torotoma.
Ante o cenário, o Plano discutido nesta manhã mapeou as áreas que podem ser atingidas pelo aumento da Lagoa dos Patos durante o período de vigência do alerta - que se iniciou às 23h de domingo, 10/09, e dura até às 23h de 15/09, segundo a Defesa Civil Estadual. As áreas compreendidas são as seguintes: Cidade Nova (Deodoro e arredores), Mangueira, Santa Tereza, Bosque, Navegantes/Lar Gaúcho e Quinta (Vila Nova/Santo Antônio).
Além disso, regiões centrais do município, Cassino, e bairros mais afastados estão inclusos entre as áreas que podem vir a sofres revezes da quantidade de chuva prevista e ter pontos de alagamentos. São eles os seguintes: Centro, Cidade Nova, BGV, Bernadeth, Querência, Zona Oeste, São Miguel, Atlântico Sul, Vila Maria, Cassino, São João e Leopoldo.
“A Prefeitura já repassou esse plano aos governos estadual e federal e estamos preparados e prontos para atuar nesse evento que poderá nos atingir”, destacou Rudimar.
Coordenação
Segundo o plano, para dar uma resposta imediata às previsões e atender a população rio-grandina ficará ao cargo da Defesa Civil a coordenação dos trabalhos, assim como acionamento das equipes que compõem a força-tarefa já montada, a captação de doações e a comunicação interna. Caso haja necessidade de serviços de resgate, estes serão de responsabilidade do Corpo de Bombeiros, PATRAM, resgatistas do NUPDEC e também da própria Defesa Civil.
Abrigos
A preferência por montagem de abrigos se dará em prédios que estejam próximos às localidades em que há previsão de alagamentos. A coordenação e manutenção desses locais será feita pela SMCAS, que contará com os trabalhos de primeiros socorros da SMS, cedência de estrutura de escolas da SMEd e vigilância de equipes SMMAS.
No abrigo montado na Vila da Quinta, em razão da subida do Arroio das Cabeças, há 23 pessoas adultas em situação de abrigamento e 11 crianças.
Segurança das pessoas e do patrimônio
Outro ponto traçado pelo plano, diz respeito à segurança das residências que, porventura, venham a ser atingidas e a sinalização viária de pontos em que haja necessidade de bloqueio e/ou interdição. Para esta atuação as equipes contarão com o auxílio do corpo da Guarda Municipal da SMMAS, Brigada Militar para realização de policiamento, Polícia Rodoviária Federal e agentes de trânsitos nas vias municipais.
Apoio Logístico
O apoio logístico (caminhão, ônibus, viaturas, equipamentos, etc) às equipes que estão de prontidão nas ruas será feito pelo Gabinete do Executivo (Gabex), SMCAS, SMS, SMED e Secretaria de Zeladoria da Cidade (SMZC).
ASSESSORIA -- PMRG