Município, Estado, órgãos sanitários e do meio ambiente realizam reunião de alinhamento para protocolos contra gripe aviária identificada em leões-marinhos
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Publicado em 09/10/2023

As secretarias municipais de Meio Ambiente (SMMA) e de Pesca, Agricultura e Cooperativismo (SMPAC) participaram de uma reunião com representantes da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (SEAPI), do IBAMA, do Ministério da Agricultura e da secretaria de Meio Ambiente da cidade do Chuí, a fim de reforçar protocolos de segurança contra o vírus da gripe aviária identificado em leões-marinhos na praia do Cassino na última quarta-feira (4). A reunião aconteceu por meio de videoconferência na manhã desta sexta-feira (6). 

A orientação dos órgãos é a de que caso a população observe leões ou lobos-marinhos com sintomas como dificuldade respiratória, secreção nasal e ocular, espirros, incoordenação motora, torcicolo, diarreia ou alta mortalidade nos respectivos animais, que entre em contato imediatamente com a Inspetoria de Defesa Agropecuária local (53 3232-3131), ou que notifique à SEAPI através do Whatsapp (51) 98445-2033 e/ou e-mail: notifica@agricultura.rs.gov.br. E que, sobretudo, mantenha distância dos animais, inclusive de possíveis carcaças encontradas na região costeira. 

A Secretaria Estadual confirmou o foco de gripe aviária entre mamíferos aquáticos (a primeira ocorrência do tipo no Brasil) após recolher e analisar amostras de dez animais (oito leões-marinhos e dois lobos-marinhos) da praia do Cassino. A principal suspeita é que eles tenham se alimentado de aves silvestres contaminas com o vírus. 

Contudo, no que diz respeito à avicultura comercial, no Estado não há registro da doença. Segundo o superintende municipal de Defesa Sanitária da SMPAC e médico-veterinário Márcio Campos Moraes, que esteve presente à reunião por meio de videoconferência, o foco de gripe aviária identificado entre os leões-marinhos não oferece risco para a avicultura comercial e os produtos  oriundos desta atividade podem ser consumidos sem nenhum problema. Mas é necessário que a população respeite o distanciamento dos animais pedido pelas autoridades sanitárias. 

De acordo com a SEAPI, apesar da influenza identificada (H5N1) ser classificada como de alta patogenicidade, a condição sanitária no Rio Grande do Sul e no Brasil não se alteram com essa identificação. Ainda de acordo com a Secretaria, não existe risco quanto ao consumo de alimentos e a doença não é transmitida através da comida.

ASSESSORIA --- PMRG

 

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