O resultado do primeiro Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), ação desenvolvida no Programa de Prevenção da Dengue da Vigilância Ambiental no município do Rio Grande com objetivo de encontrar o vetor transmissor da Dengue e outras arboviroses, mostra que não há novos focos do mosquito no município. O trabalho executado por agentes de combate a endemias (ACEs) visitou 4.732 imóveis, isto é, mais de 100% do que havia sido previsto (4.500 residências), de 8 a 13 deste mês.

Embora o resultado do levantamento não tenha encontrado novos focos, neste ano, já havia sido identificado um foco de Aedes no Distrito Industrial. A Vigilância Ambiental tinha recebido, também, por meio da Vigilância Epidemiológica, o relato de dois casos de pacientes com suspeita de Dengue, que ainda estão sob investigação.

Para realizar todo o trabalho de visitação às residências e combate ao Aedes, o Programa de Prevenção à Dengue da Secretaria da Saúde conta com 47 agentes. Esse monitoramento das residências é feito, periodicamente, em atividades como o levantamento LIRAa ou em casos de notificações de suspeita, onde é trabalhado um raio de 150 metros nos locais de permanência dos pacientes.

Conforme a Vigilância, sempre que houver identificação de Aedes (larvas ou alados) é feita uma delimitação com raio de 300 metros no entorno do foco. Nesses casos, são feitas inspeções nos imóveis a fim de identificar possíveis criadouros e repassadas orientações aos moradores em relação aos cuidados e prevenção sobre a Dengue e a Chikungunya.

Os agentes de combate a endemias (ACEs) ainda realizam atividades nas escolas e participam de eventos e projetos com palestras e jogos educativos relacionados aos cuidados com o Aedes.

Sobre o recebimento e a aplicação de vacinas contra a Dengue, cujo primeiro lote foi recebido, semana passada, pelo Ministério da Saúde, a Secretaria em Rio Grande informa que, até o momento, nenhuma informação sobre o repasse de doses para o município foi transmitida pelos órgãos estaduais de Saúde. A princípio, conforme divulgado pela Imprensa nacional, as vacinas serão destinadas a municípios com mais de 100 mil habitantes com alta transmissão da doença nos últimos dez anos, levando também em conta altas taxas nos últimos meses.

ANO PASSADO

Em 2023, foram contabilizadas 75 notificações de suspeita de Dengue. Desses, 18 pacientes foram positivados; 11 deles contraíram a doença fora do município e sete foram casos autóctones (com origem dentro do município). Houve, ainda, um caso autóctone de Chikungunya, em abril.

Em relação aos focos, foram identificados 55, sendo a maior incidência no bairro do Distrito Industrial, onde foram registrados 10 focos; seguido do Aeroporto - nove focos; Centro – sete focos; Cassino e Linha do Parque - quatro focos cada; e São Miguel e Cidade Nova – três focos cada.

Os quatro levantamentos de índices rápido (LIRAa) previstos para no município foram concretizados em 2023.

ASSESSORIA -- PMRG