Mais de 40 médicos da rede pública do Rio Grande participaram de uma nova capacitação profissional sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), oferecida pela Secretaria da Saúde (SMS) do município, por meio da área de Estratégia Saúde da Família, em parceria com a biofarmacêutica Boehringer Ingelheim (BIBR). A atividade foi no auditório do Centro de Referência em Atendimento à Mulher (CRAM), na quarta-feira (24), onde a doutora em Pneumologia da FURG, Alessandra Zille expôs diversos aspectos da doença.
Caracterizada por ser uma mistura de enfisema com bronquite crônica e apresentar uma condição progressiva e séria que limita o fluxo de ar nos pulmões e afeta a qualidade de vida dos pacientes, a DPOC produz sintomas como tosse crônica, expectoração e falta de ar que, muitas vezes, impedem a realização de atividades básicas do dia a dia. Subir escadas, fazer pequenas caminhadas e até se alimentar podem trazer cansaço para os pacientes. Estima-se que o Rio Grande tenha 4.300 pacientes que sofram com a doença.
“A doença é progressiva, irreversível, sem cura, mas tem a possibilidade de ser freada, caso o paciente interrompa a exposição (da causa) ao cigarro”, exemplifica a pneumologista, citando que o tabagismo é o principal causador da doença. A faixa etária mais atingida é a das pessoas acima de 50 anos.
No Brasil, existe em torno 17% de prevalência da doença na população acima de 40 anos, isto representa quase 14 milhões de pacientes. Quatro brasileiros morrem por hora, 96 por dia e 40 mil todos os anos em decorrência da DPOC, o que a coloca como a sexta maior causa de mortes no país, tendo o percentual de 10,4% de taxa de mortalidade.
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado diminuem as taxas de exacerbações (crises respiratórias nas quais a falta de ar piora subitamente). Para ter a confirmação da doença, é necessário diagnóstico médico. A DPOC pode ser tratada via Sistema Único de Saúde (SUS), cujo sistema oferece tanto a realização de exames como de medicamentos.
PROGRAMA ABRAÇAR
A parceria entre a Prefeitura e a biofarmacêutica BIBR ocorre desde o ano passado, quando a primeira capacitação ocorreu na sede do Executivo, sendo o público-alvo médicos e enfermeiros da rede municipal. A parceria tem como objetivo o desenvolvimento do Programa Abraçar, apresentado pela empresa como uma plataforma de serviços que disponibiliza para a rede pública do Rio Grande a realização de exames de espirometria (exame que analisa se há algum tipo de anormalidade na ventilação pulmonar) e, eventualmente, outras atividades a pacientes do SUS, para possibilitar o devido diagnóstico das doenças pulmonares e diminuir a espera dos pacientes para realização do exame. As espirometrias são solicitadas pelos profissionais médicos quando necessário.
ESPIROMETRIA
A espirometria é o teste de função pulmonar. Ela mede a quantidade (volume) e /ou velocidade (fluxo) de ar que pode ser inalada ou expirada. O exame é realizado por um técnico de espirometria habilitado. O exame é realizado com equipamentos conectados a sistemas computadorizados que geram dados gráficos e numéricos para a análise do especialista.
Mais de 40 médicos da rede pública do Rio Grande participaram de uma nova capacitação profissional sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), oferecida pela Secretaria da Saúde (SMS) do município, por meio da área de Estratégia Saúde da Família, em parceria com a biofarmacêutica Boehringer Ingelheim (BIBR). A atividade foi no auditório do Centro de Referência em Atendimento à Mulher (CRAM), na quarta-feira (24), onde a doutora em Pneumologia da FURG, Alessandra Zille expôs diversos aspectos da doença.
Caracterizada por ser uma mistura de enfisema com bronquite crônica e apresentar uma condição progressiva e séria que limita o fluxo de ar nos pulmões e afeta a qualidade de vida dos pacientes, a DPOC produz sintomas como tosse crônica, expectoração e falta de ar que, muitas vezes, impedem a realização de atividades básicas do dia a dia. Subir escadas, fazer pequenas caminhadas e até se alimentar podem trazer cansaço para os pacientes. Estima-se que o Rio Grande tenha 4.300 pacientes que sofram com a doença.
“A doença é progressiva, irreversível, sem cura, mas tem a possibilidade de ser freada, caso o paciente interrompa a exposição (da causa) ao cigarro”, exemplifica a pneumologista, citando que o tabagismo é o principal causador da doença. A faixa etária mais atingida é a das pessoas acima de 50 anos.
No Brasil, existe em torno 17% de prevalência da doença na população acima de 40 anos, isto representa quase 14 milhões de pacientes. Quatro brasileiros morrem por hora, 96 por dia e 40 mil todos os anos em decorrência da DPOC, o que a coloca como a sexta maior causa de mortes no país, tendo o percentual de 10,4% de taxa de mortalidade.
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado diminuem as taxas de exacerbações (crises respiratórias nas quais a falta de ar piora subitamente). Para ter a confirmação da doença, é necessário diagnóstico médico. A DPOC pode ser tratada via Sistema Único de Saúde (SUS), cujo sistema oferece tanto a realização de exames como de medicamentos.
PROGRAMA ABRAÇAR
A parceria entre a Prefeitura e a biofarmacêutica BIBR ocorre desde o ano passado, quando a primeira capacitação ocorreu na sede do Executivo, sendo o público-alvo médicos e enfermeiros da rede municipal. A parceria tem como objetivo o desenvolvimento do Programa Abraçar, apresentado pela empresa como uma plataforma de serviços que disponibiliza para a rede pública do Rio Grande a realização de exames de espirometria (exame que analisa se há algum tipo de anormalidade na ventilação pulmonar) e, eventualmente, outras atividades a pacientes do SUS, para possibilitar o devido diagnóstico das doenças pulmonares e diminuir a espera dos pacientes para realização do exame. As espirometrias são solicitadas pelos profissionais médicos quando necessário.
ESPIROMETRIA
A espirometria é o teste de função pulmonar. Ela mede a quantidade (volume) e /ou velocidade (fluxo) de ar que pode ser inalada ou expirada. O exame é realizado por um técnico de espirometria habilitado. O exame é realizado com equipamentos conectados a sistemas computadorizados que geram dados gráficos e numéricos para a análise do especialista.
ASSESSORIA -- PMRG