A administração municipal de Rio Grande recebeu na quarta-feira (3) a visita do coordenador de políticas voltadas para pessoas com deficiência da Prefeitura de Santiago, Clairton Pivoto. O gestor veio ao município interessado em conhecer o Mapa da Inclusão, ferramenta rio-grandina que identifica e georreferencia o número de pessoas com deficiência atendidas pela municipalidade: https://www.riogrande.rs.gov.br/observatorio/inclusionmap/.
Pivotto foi recebido pelo desenvolvedor do Mapa e gerente de Planejamento de Mobilidade Urbana (SMMAS), Alex Sander Corrêa de Moraes, e pela superintendente de Programas Sociais (SMCAS), Viviane Freire Gomes.
Durante a visita, foram apresentados ao representante de Santiago, além do Mapa da Inclusão, o “Relatório do Censo de Pessoas com Deficiência Atendidas pela Prefeitura Municipal do Rio Grande – versão de fevereiro de 2024”. O censo foi uma iniciativa do Executivo Municipal que começou a ser desenvolvido em 2022 com a cooperação ativa de quatro secretarias municipais: SMCAS (Assistência Social), SMEd (Educação), SMMAS (Acessibilidade) e SMS (Saúde).
A experiência rio-grandina com o Mapa da Inclusão
O estudo do mapa rio-grandino permitiu identificar cerca de 10,7 mil pessoas com deficiência cadastradas nas secretarias municipais. O diagnóstico identifica o local de residência de cada um desses indivíduos, faixa etária, grau de instrução e renda per capita das famílias.
Os representantes de Rio Grande destacaram a importância de que tanto a população quanto os entes políticos se apropriem dessas informações mapeadas para fundamentar políticas públicas com base em dados concretos. Os dados são de livre acesso, respeitando a privacidade individual conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Particularmente interessado na metodologia de coleta de dados utilizada pelo Mapa da Inclusão, Pivotto enfatizou que essa é a principal dificuldade enfrentada atualmente em Santiago. Para auxiliar, os gestores locais explicaram detalhadamente a metodologia utilizada localmente para a coleta, o cruzamento e a análise de dados e as soluções implementadas para as dificuldades que encontraram no caminho, além de anunciar melhorias que estão em andamento.
A equipe do Rio Grande também explicou como essas informações são usadas pelo poder público para planejar rotas acessíveis e estruturas em escolas municipais, considerando a projeção de novos alunos; além disso, destacaram o caráter público do Mapa, o que permite que outras instituições, tanto públicas quanto privadas, elaborem projetos sociais voltados à inclusão e atendimento às pessoas com deficiência no município.
O coordenador - que é também autor de um Projeto de Lei em Santiago que cria o "Censo Inclusão", e que recebeu da FADERS-Acessibilidade e Inclusão a indicação de que dialogasse com a experiência de Rio Grande - mostrou-se impressionado com a implementação local do projeto. Ele solicitou que o canal permaneça aberto para futuras colaborações e trocas de informações sobre a ferramenta.
ASSESSORIA -- PMRG