Em um dos maiores investimentos já realizados na educação do Rio Grande do Sul em um mês, o governo destinou R$ 58 milhões para obras iniciadas em agosto em 59 escolas estaduais. A fiscalização dos trabalhos é da Secretaria de Obras Públicas (SOP). As instituições ficam em 44 municípios e são atendidas pela Contratação Simplificada (CS), modelo mais ágil para a execução de trabalhos nos prédios públicos estaduais.
Os números mostram que o Rio Grande do Sul está diferente. A recuperação da infraestrutura da educação se tornou possível após a atual gestão recuperar a capacidade de investimento do Estado e o governador Eduardo Leite colocar a educação como prioridade.
Investimento no Colégio Onofre Pires, em Santo Ângelo, é de R$ 314 mil - Foto: Luana Bottoli Schemmer/SOP
“Até pouco tempo atrás, um investimento desse porte seria inimaginável. Poucas vezes o Rio Grande do Sul conseguiu, em um mês, destinar tantos recursos para a infraestrutura dos prédios da educação. Vivemos um novo momento, com as contas em dia e com uma secretaria que buscou repensar toda a sua atuação e seus processos para fazer mais obras, em menos tempo e com mais qualidade”, afirma a secretária de Obras Públicas, Izabel Matte.
Canoas, com obras em duas escolas, tem o maior investimento: R$ 5,5 milhões. Em seguida, vem São Leopoldo, com R$ 4,8 milhões para cinco instituições. Os maiores recursos foram para a Escola Estadual Especial (EEE) Brigadeiro Ney Gomes da Silva, em Canoas, a Escola Estadual de Educação Básica (EEEB) Professor Joaquim José Felizardo, em Santa Rosa, e a EEEB Leopoldo Ost, em Santo Cristo, que estão recebendo mais de R$ 3 milhões cada.
Trabalhos no Instituto de Educação Assis Chateaubriand, em Charqueadas, começaram em 20 de agosto - Foto: Divulgação
Na CS, sistema implantado a partir de março de 2024 pela SOP, as licitações são feitas por lotes, conforme a área de abrangência das Coordenadorias Regionais de Obras Públicas (Crops). A principal vantagem é a redução de prazos. O tempo entre a solicitação da demanda e o início dos trabalhos, por exemplo, caiu de mais de mil dias em 2019 para aproximadamente 90.