Ao se dirigir nesta terça-feira (5) aos deputados estaduais na sessão de abertura da nova legislatura, o governador Eduardo Leite reforçou que a grave situação do Estado exige mudanças estruturantes. O governo está adotando como medidas prioritárias aquelas que buscam o equilíbrio fiscal e, consequentemente, a retomada do desenvolvimento do Rio Grande do Sul.
Os dados completos desse panorama, não apenas das finanças, mas do perfil da economia e das condições sociais do Estado, foram compilados em um documento entregue à Assembleia nesta terça-feira. Alguns deles foram destacados por Leite, como o total de Restos a Pagar de pessoal e fornecedores, somados aos valores não pagos de dívida à União, de R$ 15 bilhões; e os R$ 26 bilhões de passivos decorrentes de precatórios atrasados e de saques de depósitos judiciais, e outros R$ 72,3 bilhões que estão comprometidos com financiamentos da União e de instituições financeiras, atingindo cerca de R$ 98,3 bilhões.
Esse novo futuro dependerá da quebra de alguns paradigmas. O primeiro deles é o conflito. O governo promete trabalhar pela formação de consenso estratégico, o que começou pelo diálogo aberto com os deputados eleitos para o primeiro mandato – 23 já foram ao encontro do governador desde a primeira quinzena de janeiro. “Não queremos a anulação de diferenças. Respeito a autenticidade e as diferentes ideologias e acredito que podemos avançar a partir das diferenças, buscando o que é melhor para o Estado”, ponderou o governador.
Via: Secom/ Governo do Estado do Rio Grande do Sul