Para facilitar o trabalho de atenção aos banhistas realizado por militares e voluntários que atuam como guarda-vidas são construídas estruturas em areia para auxiliar no deslocamento. Um grande cone, posicionado a frente da guarita, permite que o guarda-vida pule e comece sua corrida, economizando o tempo de descida. Um salto direto da guarita, sem a areia, poderia causar um grave ferimento no profissional. Já os cones menores servem para apoiar o equipamento utilizado nos salvamentos, evitando que seja necessário que os profissionais se abaixem, permitindo que os guarda-vidas possam se deslocar com maior velocidade.
Segundo os guarda-vidas da guarita 16, apesar da função prática das esculturas, eles também se esforçam para deixar visualmente bonito, para assim agradar os olhos dos veranistas. A estrutura em volta dos três principais cones funciona como barreira para que banhistas não atravessem ou tropecem nos cones atrapalhando a ação dos socorristas.
A guarita fica cerca de 2 metros acima da areia, permitindo que o profissional tenha um maior campo de visão. Mesmo em dias de mar calmo, o esforço e atenção dos guarda-vidas são necessários, uma vez que a diferença entre um salvamento e uma morte pode ser de apenas alguns segundos.
Fonte : Assessoria de Comunicação/ Prefeitura de Rio Grande