Público lota Cidec-Sul para conhecer obra da Oiant
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Publicado em 31/10/2019

Pela primeira vez no Brasil, a Orquestra de Instrumentos Autóctones e Novas Tecnologias (Oiant) veio de Córdoba, Argentina, para promover uma atração que lotou o Cidec-Sul na última terça-feira, 29. A FURG incluiu a apresentação em sua programação oficial de 50 anos.

O grupo conta a história da América Latina através de sons de seus povos originários, o que resulta em um espetáculo sensorial e contemplativo. Fundada 15 anos atrás, a Oiant alia tradição e tecnologia e é resultado de um intenso trabalho de pesquisa histórico-musical realizado na Universidade Nacional de Três de Fevereiro (Untref), na Argentina.

O professor e maestro Alejandro Iglesias Rossi conduziu a performance. Diretor da Escola de Criação Musical, Novas Tecnologias e Artes Tradicionais, ele explicou que a ideia é dar aos instrumentos nativos do continente americano a mesma dignidade concedida àqueles herdados da tradição europeia. Assim, o público teve a oportunidade de conhecer instrumentos ancestrais como o ehecatl maia, o pututu inca e o teponaztli e o huehuetl astecas. Alguns dos integrantes da Oiant, inclusive, fizeram demonstrações de instrumentos criados por eles próprios.

O projeto conta com a participação de docentes e alunos da Escola e das licenciaturas em Artes Eletrônicas e em Música. A pluralidade cultural começa já na formação da orquestra, composta por integrantes de diferentes nacionalidades, como Brasil, Chile, Colômbia, Estados Unidos, México e Venezuela.

O repertório percorre desde a música popular americana até a eletroacústica contemporânea. No set list, obras de Susana Ferreres ("Consejo de los Siete Fuegos"), Javier Alvarez (“Temazcal”), Sergio Ortega (“Lonquén”) e “Dado”, do brasileiro Naná Vasconcelos - cuja influência musical foi saudada publicamente por Alejandro, citando-o junto a outros brasileiros como Chico Buarque e Milton Nascimento.

Assessoria de Comunicação / FURG

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