O livro "A Nova Idade das Trevas" reflete como os meios digitais ditam nossa vida e cultura e podem impactar o bem-estar social
Para o bem ou para o mal, a humanidade nunca mais vai deixar de ser dependente dos computadores. Só que viver em rede — esse estado em que homens e máquinas estão sempre hiperconectados — cobra alguns preços. E quem paga é a nossa civilização, cada vez mais avançada, mas também intolerante e doente. Problematizar como a tecnologia mexe com o planeta e a sociedade é a ambição de A Nova Idade das Trevas (clique aqui para comprar)*, do jornalista inglês James Bridle.
Longe de ser um libelo contra big data, inteligência artificial e afins, o ensaio ilumina fenômenos que, no mínimo, pedem reflexão, caso da exploração dos nossos dados na internet, dos mecanismos que escolhem o que vamos assistir, dos efeitos do sistema no meio ambiente e das teorias da conspiração.
A primeira lição da nova idade das trevas é reconhecer que não compreendemos todas as engrenagens desse mundo ultratecnológico. E é isso o que nos convoca a pensar, repensar e agir.
Pontos de atenção
A obra nos convida a rever processos e comportamentos
Efeito climático: a rede global de fios e cabos que dá vida à internet consome um volume imenso de energia.
Crianças na telinha: a falta de controle em canais de vídeo vem expondo os pequenos a conteúdos bizarros.
Máquina no comando: na era dos aplicativos, deixamos o computador tomar conta das nossas rotas e escolhas.
Sua vida à mostra: uma série de serviços virtuais extrai dados pessoais e analisa nossos hábitos.
A anticiência: narrativas sem pé nem cabeça se disseminam a rodo, alimentando teorias da conspiração e fake news.
Acessoria de Imprensa/Saúde.Abril