Terminou agora há pouco, na prefeitura, uma reunião entre a administração municipal e representantes de entidades, grupos religiosos e grupos de assistência social que prestam amparo às pessoas em situação de rua no município e a famílias em situação de vulnerabilidade social. As instituições se somaram à discussão por meio de uma videoconferência, entre elas representantes do Banco de Alimentos, SESC/Mesa Brasil, União Espírita, Projeto Esperança Viva, Igreja Católica, Conselho de Pastores, FURG, IFRS e Senac.
De parte da prefeitura, estiveram presentes à reunião de trabalho as unidades da Secretaria de Município de Cidadania e Assistência Social (SMCAS), a Coordenadoria de Políticas Públicas sobre Drogas, o Conexões, a Secretaria de Educação, o Gabinete de Programas e Projetos Especiais, a SMDIER e a Defesa Civil.
Juntos, os representantes das instituições discutiram alternativas de alinhamento para a execução de um trabalho em rede no atendimento da população em situação de vulnerabilidade social na cidade frente às medidas preventivas da Organização Mundial da Saúde à Covid-19.
Entre os pontos debatidos estavam os números das pessoas atendidas pelo Cadastro Único em Rio Grande, a busca pelos que não estão no cadastro mas vão necessitar, a arrecadação de alimentos via coleta realizada pela prefeitura junto a grupos e pessoas que tenham para doar, a capacidade para banho e a alimentação disponibilizados via Centro-Pop e Assoran, a capacidade e aumento de refeições ofertadas pelo Restaurante Popular, todos os CRAS em funcionamento, coleta de alimentos junto aos supermercados, a abertura de uma conta para doação de recursos, a criação de novos canais telefônicos para dúvidas quanto a estes auxílios e a escolha de um local (em definição) que funcione como referência para a população em situação de rua, com sua posterior divulgação massiva nos meios de comunicação.
Ao final da reunião o prefeito Alexandre Lindenmeyer destacou que este é um “trabalho de fundamental importância, o de sistematizar um modelo de gestão para a população em situação de rua contando com a participação de todas as entidades e grupos envolvidos. É um período bastante complexo, com uma engenharia que vai ser bastante complexa também, mas que vai ser executada em rede, em observância a todos os protocolos de prevenção e segurança, sem deixar essa população desassistida neste momento tão difícil”, disse Alexandre.
A secretária de Cidadania e Assistência Social, Ana Fausta, reiterou o atendimento prestado pelos quatro Centros de Referência em Assistência Social do Município, CRAS Hidráulica (bairro Hidráulica), CRAS Lúcia Nader (bairro Santa Rita), CRAS Zona Portuária (BGV) e o CRAS Cidade de Águeda (bairro Cidade de Águeda). “Os centros estão abertos das 8h às 17h, atuando em regime de plantão, de segunda a sexta-feira”, informou.
Assessoria de Comunicação/PMRG