A administração municipal em Rio Grande tem, desde o início da pandemia do coronavírus, chamado a atenção da população para os cuidados em higiene e a importância do isolamento social. Por isso mesmo anunciou uma série de medidas, amplamente divulgadas, no enfrentamento à propagação e transmissão da Covid-19.
A infectologista do Hospital Universitário da FURG, a médica Sandra Brandão, faz parte do Comitê Municipal de Prevenção à Covid-19 e reitera a importância de manter as medidas de prevenção que tem sido adotadas no mundo todo.
Não é demais repetir à sociedade, e à comunidade rio-grandina, nela inclusa, que o isolamento social é fundamental. A médica infectologista Sandra Brandão explica o porquê da defesa deste isolamento, para todos e todas, indistintamente: “Para que possamos conter o pico do contágio e, com isso, minimizar o número de pessoas contaminadas e para que não tenhamos sobrecarga no Sistema Público de Saúde”, argumenta.
Não é só em Rio Grande, infectologistas de todo o país, e do mundo todo, defendem a manutenção das medidas de distanciamento social. Eles defendem a toda hora, nas televisões, rádios, jornais e nos meios online que o isolamento apenas das pessoas idosas e de pessoas com condições imunológicas mais vulneráveis não é viável.
Isso porque a Covid-19, como vem sendo taxativas as autoridades em saúde do mundo inteiro, inclusive a Organização Mundial de Saúde (OMS), acomete todas as faixas etárias. Ainda que os mais jovens possam não desenvolver sempre um quadro mais comprometedor da doença, eles serão canalizadores dos vírus para os mais idosos. Muitas pessoas doentes ao mesmo tempo vão gerar um colapso nas redes de atendimento em saúde. É o que está acontecendo, por exemplo, na Itália, um dos países que demorou para adotar suas medidas de isolamento.
Respeitar e atender o que mandam os decretos locais neste momento é primordial para evitar o avanço da doença. O secretário de Saúde Maicon Lemos, que é, também, profissional da saúde, fala às pessoas: “Nós, enquanto autoridades sanitárias temos o compromisso de zelar pela saúde da população, como um todo. Sabendo que o coronavírus tem uma alta transmissibilidade, ou seja, que o contágio de pessoa a pessoa é muito maior que em outros vírus, nós não podemos recomendar, num momento como o de uma pandemia, que as pessoas fiquem em locais aglomerados, nem que circulem e mantenham contatos”, torna a dizer.
O gestor complementa dizendo que a medida é por uma questão de segurança da população, num cenário em que se começa a observar o início do pico da pandemia, em que os casos começam a aumentar proporcionalmente. “É uma decisão (a do isolamento social) que também vai ao encontro de, nos casos mais graves que ocorrerem, que o município tenha condições de atender em leitos de UTI’s, e retaguardas, os casos que necessitem de cuidados especiais.
Assessoria de Comunicação/PMRG