Projeto de confecção de máscaras de barreira procura costureiros voluntários em Rio Grande
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Publicado em 13/04/2020

O projeto de confecção de máscaras de barreira em TNT coordenado pela professora Betânia Vargas Oliveira que estima a produção de mais de 6000 máscaras atua nos municípios de Pelotas e Canguçu já tendo confeccionado até o presente momento mais de 1000 máscaras. O primeiro lote foi doado à 3a Coordenadoria Regional de Saúde e o segundo foi doado ao Banco de Alimentos de Canguçu para arrecadação de alimentos em troca de máscaras para a população. Em Canguçu a servidora conta com o grupo de voluntários: Máscaras do Bem e em Pelotas servidoras do IFSul são voluntárias na confecção.

Em Rio Grande, o professor Serguei Nogueira da Silva, procura parceiros para replicar o projeto. Inicialmente se faz necessária a adesão de voluntários que possuam máquinas de costura para auxiliar na confecção. Os contatos iniciais podem ser feitos com os professores, através dos emails: betania.vargas@riogrande.ifrs.edu.br ou serguei.silva@riogrande.ifrs.edu.br.

 Os interessados em se voluntariar não precisam ter nenhum vínculo com o IFRS ou experiência prévia, mas servidores interessados e seus familiares são muito bem vindos.

 Apoiadora deste projeto a servidora Rosilene D’Alascio D’Amoreira, médica vinculada ao Núcleo de Atenção à Saúde do Campus Rio Grande deixa seu recado que reforça a importância deste projeto: “a  máscara é um gesto de respeito e amor ao próximo, eu posso ser um assintomático e estar transmitindo sem saber o coronavírus”.

Outra servidora que apoia este projeto inicial na cidade do Rio Grande é a professora Raquel Andrade Ferreira que ministra aulas de artes na instituição e  fez doação de TNT existente no Ateliê de artes do Campus além de ter auxiliado na confecção das máscaras. Além dos servidores citados, as professoras Helen Cabral e Vanessa Bosenbecker atuam em Pelotas como voluntárias no corte.

O que são máscaras de barreira

De acordo com o Ministério da Saúde as máscaras de barreira além de eficientes, são  um equipamento simples, que não exige grande complexidade na sua produção e pode ser um grande aliado no combate à propagação do coronavírus no Brasil, protegendo você e outras pessoas ao seu redor.

Para ser eficiente como uma barreira física precisa seguir algumas especificações: ter pelo menos duas camadas de pano, ou seja dupla face; é individual e não pode ser dividida com ninguém. As máscaras caseiras podem ser feitas em tecido de algodão, tricoline, TNT ou outros tecidos. e que seja feita nas medidas corretas cobrindo totalmente a boca e nariz e que estejam bem ajustadas ao rosto, sem deixar espaços nas laterais.

Podem ser feitas usando um tecido grosso, com duas faces. Não precisa de especificações técnicas. Ela faz uma barreira tão boa quanto as outras máscaras. A diferença é que ela tem que ser lavada pelo próprio indivíduo para que se possa manter o autocuidado. Se ficar úmida, tem que ser trocada. Pode lavar com sabão ou água sanitária, deixando de molho por cerca de 30 minutos.  É eficiente e simples, sendo um dos aliados no combate à propagação do coronavírus no Brasil, protegendo você e outras pessoas ao seu redor, mas deve ser aliada a outras medidas de proteção de higiene e o distanciamento social.

 

IFRS RG/ Assessoria de Comunicação

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