Iniciou na segunda-feira (18) a segunda etapa da terceira fase da campanha de vacinação contra a Gripe. Esta segunda etapa da terceira fase da campanha ocorre até 5 de julho, tendo como público-alvo professores das escolas públicas e privadas e os adultos de 55 a 59 anos de idade. A meta é vacinar 11417 adultos entre 55 e 59 anos. Para professores, não há uma meta estabelecida. A vacina contra a gripe não imuniza as pessoas contra o novo coronavírus, mas contra alguns tipos de vírus Influenza, como: A(H1N1) pdm09, A(H3N3) e Influenza B.
Pessoas inseridas nos grupos das fases anteriores e que ainda não receberam as doses também podem procurar uma das unidades de saúde para a vacinação. Conforme dados do Núcleo de Imunizações da Vigilância Epidemiológica, a vacinação do público-alvo da etapa anterior esteve bastante abaixo da meta. Nele estão incluídas crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas. “Reforço a importância da vacinação para esses grupos. A imunização é uma das formas de prevenção de doenças respiratórias”, destacou Michele Meneses, superintendente da Vigilância em Saúde. Essas pessoas podem ir até uma unidade até o dia 5 de julho de saúde para a aplicação das doses, data do encerramento da campanha de vacinação.
Das 14085 crianças de 6 meses a menores de 6 anos esperadas para vacinação, apenas 2658 receberam as doses, pouco mais de 18%. Entre gestantes, foram cerca de 20% da meta de 2136 pessoas, com 448 doses aplicadas. Também foram vacinadas 95 puérperas, o que representa aproximadamente 27% da meta que é de 351 pessoas.
Em outros grupos, a vacinação conseguir atingir a meta estabelecida. Segundo os dados do Núcleo de Imunização, entre 23 de março e 15 de maio, mais de 52 mil pessoas já foram vacinadas em Rio Grande, entre eles cerca de 6 mil trabalhadores da saúde, 11 mil pessoas com doenças crônicas, e 28 mil idosos.
Vacinação para idosos ou pessoas acamadas
Durante a Campanha de Vacinação, cerca de 915 idosos ou pessoas acamadas de Rio Grande receberam a vacina em suas residências. A proposta visa facilitar o acesso dessas pessoas à imunização, sem que seja necessário o deslocamento até um dos pontos de vacinação. Segundo Michele Meneses, o objetivo é oportunizar que idosos já acamados ou com dificuldade de locomoção também possam receber a proteção, pois assim terão menor risco de ficarem doentes por síndrome gripais incluídas na vacina, como H1N1, H3N2 e tipo B.
A ação é desenvolvida pelas equipes da Vigilância em Saúde. São enfermeiros e/ou técnicos de enfermagem que se deslocam até a residência da pessoa para a aplicação das doses. Para que isso ocorra, é necessário entrar em contato com a Vigilância em Saúde para explicar a situação e agendar a vacinação, que é feita na pessoa idosa ou acamada e também em seu cuidador. Todo o procedimento segue o protocolo de proteção ao COVID-19 para enfermeiros, e são utilizados equipamentos de proteção individual para evitar uma possível transmissão do vírus.
Objetivo e importância da vacinação
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza tem como objetivo reduzir a mortalidade, as complicações e as internações decorrentes das infecções pelo vírus influenza na população alvo da vacinação.
A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar a complicações graves e ao óbito, especialmente nos grupos de alto risco para as complicações da infecção (crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais).
A vacina da Influenza não previne o Coronavírus. As autoridades, porém, avaliam que a imunização facilita o diagnóstico, assim como a diferenciação dos casos quando há sintomas como febre e tosse.
Assessoria de Comunicação / PMRG