Depois do acidente ocorrido terça-feira (4/8) no Porto de Beirute, onde, conforme relatos, estava armazenada uma carga de 2.750 toneladas de nitrato de amônio que explodiu, causando mortes e danos sem precedentes na capital libanesa, a Portos RS esclarece:
• Há movimentação de nitrato de amônio nos portos de Porto Alegre e de Rio Grande. Neste ano, Rio Grande movimentou cerca de 85 mil toneladas. Na capital, houve duas operações, totalizando 18 mil toneladas;
• O desembarque dessa carga é feito somente depois de autorização e controle do Exército, por meio de sua Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados. O nitrato de amônio é um produto químico não inflamável, mas que pode intensificar o fogo em outros combustíveis, atuando como fonte de oxigênio (oxidante). É considerado substância de “interesse militar”, o que significa que fabricação, transporte, comercialização e uso estão sujeitos ao controle do Exército;
• A maioria das cargas de nitrato de amônio que chega ao Rio Grande do Sul é proveniente da Estônia. O produto passa pelos portos gaúchos e vai direto para os importadores, que têm armazenagem adequada e vistoriada pelos órgãos ambientais e pelo Exército;
• A Portos RS reitera que preza pela transparência e prestação de serviço adequada a seus usuários e para a população em geral.
Secom - GOV RS