A Prefeitura do Rio Grande, por meio da Secretaria de Município do Cassino (SMC), iniciou, na quarta-feira, 16, um mutirão de manutenção e limpeza no loteamento Princesa do Sul.  Conforme João Felipe Arrieche, chefe das equipes de rua da Secretaria, a ação tem como foco o corte de grama, o recolhimento de entulhos em toda a região, assim como a coleta de galhos.  

Ao todo, são 30 pessoas atuando diretamente na execução dos serviços. Destes, 15 são colaboradores da empresa Phênix, dois são servidores da Secretaria e o restante dos trabalhadores estão vinculados ao Protocolo de Ação Conjunta (PAC), que inclui mão de obra de apenados dos regimes aberto e semiaberto.  

Além disso, o serviço também conta com apoio de maquinário, com duas viaturas e dois caminhões caçamba, utilizados para o recolhimento de galhos e entulhos. Também segundo Arrieche, são 10 roçadeiras em atuação simultânea no corte de grama. Conforme estimativa da SMC, o Mutirão deve se estender até sexta-feira, 18.  

A ação dá continuidade ao trabalho já realizado em outras áreas do Balneário, como no Atlântico Sul. No mês de abril, um mutirão na localidade promoveu ações de corte de grama, higienização das valetas, recolhimento de resíduos e manutenção nos espaços públicos de convivência, assim como na iluminação e em vias públicas.  

Sobre o tema, o gestor da SMC, Sandro Oliveira (Boka) revelou que, além da limpeza das áreas, os mutirões têm contribuído para a conscientização da comunidade. “A ideia do mutirão surgiu quando nos deparamos com o descarte irregular de materiais em locais públicos, como praia, terrenos baldios, valetas, etc . É algo que nos deixou bastante desconfortáveis. Então tivemos a ideia de fazer esses mutirões. Além de marcar um dia para poder visitar os bairros e olhar mais de perto as necessidades, também é um dia de conscientização. Um lado positivo foi que a comunidade começou a participar junto dos mutirões, e a gente conseguiu uma abrangência maior da conscientização das pessoas, que começaram a ver mal que isso causa a todos. Agora, quando percebem alguém jogando um sofá ou botando qualquer tipo de resíduo, as pessoas estão denunciando, interpelando o motivo de estarem fazendo isso naquele lugar. Então acho que com esses mutirões a gente fez despertar aquele sentimento mais crítico das pessoas”, disse.  

Além disso, ele destacou a questão econômica envolvendo a mudança de comportamento da população e a execução do serviço. “A gente gasta muito tempo e muito dinheiro para ficar recolhendo lixo pelo Cassino. Ao invés de estarmos limpando uma praça, dando manutenção a algo importante, a gente está tendo que disponibilizar toda uma mão de obra e recursos, como caminhões e retroescavadeiras, para poder juntar esse lixo. Então o saldo dos mutirões foi o melhor possível, a repercussão é muito boa. Principalmente nessa parte de conscientização e na questão econômica, pois estamos conseguindo utilizar melhor os nossos recursos”, afirmou.